sábado, 15 de janeiro de 2011

Grupo de 72 coalas perde habitat na Austrália após enchentes

Animais estão abrigados no Lone Pine Koala Sanctuary.
Socorro às espécies locais é feito após nível das águas baixar.

 
Coala Brisbane 3     O  grupo de 72 coalas foi abrigado no Lone Pine Koala Sanctuary, na cidade australiana de Brisbane, após perderem o habitat natural por conta das chuvas e dos alagamentos.  (Foto: Torsten Blackwood / AFP Photo)
Coala Brisbane 2    Com a baixa das águas no local, preservadores correm em socorro às espécies neste sábado (15), que se perderam ou contaminaram pela poluição trazida pelas enchentes. (Foto: Torsten Blackwood / AFP Photo)
Coala Brisbane 1           O rio Brisbane transbordou com o aumento das chuvas na Austrália neste mês de janeiro, com sérias consequências à população local. (Foto: Torsten Blackwood / AFP Photo)

Orca mata treinadora durante o espetáculo

Dia 24 de Fevereiro, uma orca atacou e matou a sua tratadora no parque temático SeaWorld, na Florida. Dawn Brancheau, de 40 anos, estava a informar os visitantes acerca do animal, junto ao tanque, quando a orca a agarrou pelo tronco e a levou para dentro de água, tendo-a despedaçado com os dentes.
Segundos depois do incidente, testemunhado pelo grupo de visitantes, as sirenes do Sea World foram activadas e os funcionários do parque mandaram selar o perímetro em volta do tanque, indicou uma das espectadoras que assistiu ao ataque.
Dawn Brancheau era uma das tratadoras mais experientes daquele parque temático, segundo o director do complexo, Dan Brown. “Nunca, em toda a história dos nossos parques, tivemos um incidente desta natureza”, disse o responsável aos repórteres.
“Nada é mais importante para nós que a segurança dos nossos funcionários, visitantes e animais. Oferecemos os nossos mais sinceros pêsames à família e aos amigos da treinadora e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para os assistir nestes tempos difíceis”, indicou ainda Brown à imprensa.
Brancheau, que era funcionária do parque desde 1994, soube que queria ser tratadora quando visitou o parque, aos nove anos, indicou a própria numa entrevista ao “Orlando Sentinel”, em 2006.

(Que fique entre nos nenhum animal é feito pra ficar dentro de um aquário,todos deviam estar na NATUREZA,e em nenhum outro lugar.)

'Dinossauro da madrugada' é encontrado na Argentina

O fóssil de uma espécie desconhecida de dinossauro, que pode ter sido um dos primeiros a habitar o planeta, há 230 milhões de anos, foi descoberto na Argentina, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira (13) pelos Estados Unidos.
Um fóssil de um pequeno dinossauro de duas patas, o Eodromaeus ou "corredor da madrugada", foi encontrado em Ischigualasto, uma formação rochosa muito explorada no noroeste da Argentina, de onde já surgiram preciosas descobertas paleontológicas.
Dinossauro da madrugadaFóssil tem cerca de 230 milhões de anos. (Foto: AP/Science, Mike Hettwer)

Segundo os cientistas, a descoberta de dois fósseis de dinossauro quase completos, um ao lado do outro, contribui para lançar luz sobre a evolução dos terópodes, incluindo o famoso Tiranossauro Rex.
"Realmente é o olhar mais antigo que temos na longa linha dos consumidores de carne que termina com o Tyrannosaurus rex, perto do fim da era dos dinossauros", disse Paul Sereno, paleontólogo da Universidade de Chicago.

"Quem poderia prever o que a evolução havia planejado para os descendentes desse pequeno e veloz predador?"
Os fósseis de terópodes pequenos são raros. Este mede cerca de dois metros de comprimento e acredita-se que pesava entre 4,5 e 7 quilos.
O Eodromaeus tinha um pescoço comprido e cauda, garras afiadas e dentes caninos capazes de morder.

Pescadores capturam a maior lula já vista

Um barco de pesca neozelandês capturou a maior lula gigante já vista, uma criatura com olhos tão grandes quanto pratos e ganchos afiados na ponta de seus tentáculos.

A criatura pesava 450 kg e foi capturada em águas antárticas, segundo o Ministério da Pesca neozelandês. Especialistas ainda não avaliaram a criatura de perto, mas se as estimativas originais estiverem corretas ela é cerca de 150 kg mais pesada do que o espécime maior encontrado até então.

O bicho leva o nome científico Mesonychoteuthis hamiltoni e, em forma adulta, chega a até 14 metros de comprimento. É uma das criaturas mais misteriosas do oceano. O primeiro espécime foi coletado em abril de 2004, no mar de Ross, Antártida.

Segundo Steve O'Shea, especialista em lulas da Universidade de Tecnologia de Auckland, o espécime recém-descoberto supera em muito a descoberta anterior e promete deixar os cientistas empolgados. "Posso assegurá-lo de que isso vai atrair um interesse fenomenal. É realmente incrível", disse o pesquisador à agência de notícias Associated Press.



Foto: Reuters
Detalhes da lula gigante, com seus 450 kg, em barco de pesca neozelandês (Foto: Reuters)

Urso Polar corre risco de extinção!

A principal ameaça que pesa hoje sobre os ursos polares, são causadas pelas mudanças climáticas. O urso branco, cuja sobrevivência depende das geleiras, está sendo duramente afetado pela diminuição cada vez mais rápida e precoce do gelo ártico no final da primavera, e de sua chegada cada vez mais tardia no outono.
Em decorrência do aquecimento global, o gelo no mar do Ártico, está derretendo rapidamente. As estimativas é de que as geleiras podem desaparecer totalmente até 2050. O degelo, decorrente das alterações climáticas, pode provocar o desaparecimento de dois terços dos 20.000 a 25.000 ursos polares que existem atualmente.A ameaça que atinge 16 mil ursos polares poderá tornar-se a mais grave de todo o planeta, pelo fato de o degelo estar sendo mais rápido do que o calculado, especialmente nas costas setentrionais do Alasca e da Rússia. Existe uma relação direta entre as mudanças no gelo marinho e o bem-estar dos ursos brancos, pois eles dependem das plataformas de gelo para caçar focas, que constituem o seu principal alimento, sem esse gelo, os ursos vêem-se obrigados a caçar em terra onde a sua destreza é muito menor.De acordo com alguns pesquisadores, as massas de gelo no Ártico atingiram o seu ponto mais baixo neste ano e teme-se que continuem a diminuir nos próximos anos. A espécie ameaçada corre perigo de extinção e requer uma proteção especial.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Rinoceronte nasce após inseminação artificial

Bebê é o primeiro da espécie a nascer a partir da técnica.
Pequena fêmea pesa 58 quilos e ainda não tem nome.


O primeiro rinoceronte do mundo nascido por inseminação artificial veio ao mundo no Zoológico de Budapeste, informaram autoridades locais nesta quarta-feira (24).

O bebê, uma fêmea, é filha de um rinoceronte de 26 anos chamada Lulu. Ela nasceu na terça-feira, 16 meses e meio após a inseminação, realizada por uma equipe de veterinários alemães, austríacos e húngaros, informou o zôo.

A pequena rinoceronte, de 58 quilos e ainda não tem nome, está se alimentando com mamadeira, acrescentou a fonte.

A inseminação artificial foi necessária porque o pai, Easy Boy, nascido em 1979, não demonstrava qualquer interesse em acasalar com Lulu.

Foto: AFP 
 
A nova mamãe cuida do filhote

A gravidez foi monitorara por exames de ultra-som. Uma primeira tentativa de fazer Lulu dar crias através de inseminação artificial fracassou quando ela deu à luz um natimorto em 9 de agosto de 2005.

Foto: AFP 
 
"Pequena" recém-nascida é amamentada pelos veterinários

 


Raro tubarão-cobra é filmado no Japão

Espécie é chamada de "fóssil vivo" por ter mudado pouco desde a pré-história.
Bicho se alimenta de outros tubarões e criaturas marítimas.


Uma espécie de tubarão raramente vista porque seu habitat natural é a 600 metros de profundidade foi filmada nesta semana por funcionários de um parque marítimo japonês. 

O Parque Marítimo Awashima, em Shizuoka, ao sul de Tóquio, foi alertado por um pescador no domingo, que disse ter visto uma criatura estranha e parecida com uma enguia, cheia de dentes pontudos.

Os funcionários do parque capturaram a criatura de 1,6 metro, que eles identificaram com sendo um tubarão-cobra fêmea. Essa espécie é muitas vezes chamada de "fóssil vivo" por ser primitiva e ter mudado pouco desde os tempos pré-históricos.

 
Reuters
Bicho estranho assustou pescador
O tubarão parecia estar em más condições quando os funcionários do parque o levaram para uma piscina de água do mar, onde o filmaram nadando e abrindo sua mandíbula.

"Acreditamos que filmes de uma espécime viva são extremamente raros", disse uma autoridade do parque. "Eles vivem entre 600 e mil metros de profundidade, o que é mais fundo do que seres humanos podem ir".

Foto: Reuters 
Reuters
Espécie é bastante primitiva
"Achamos que ela pode ter vindo para perto da superfície porque estava doente, ou por estar enfraquecida porque estava em águas rasas", completou ele. O tubarão morreu poucas horas depois de ter sido pego.

Tubarões-cobra, que se alimentam de outros tubarões e criaturas marítimas, são algumas vezes pegos em redes de pesca, mas são raramente vistos vivos.

 

Cientistas descobrem novo roedor amazônico

Uma das regiões mais ricas em biodiversidade no planeta acaba de ficar ainda mais abundante em espécies. Dois pesquisadores americanos descobriram, no lado amazônico dos Andes, um simpático roedor até então desconhecido, parente de bichos que estão presentes também na Amazônia brasileira.

Bruce Patterson e Paul Velazco, do Museu Field de História Natural, em Chicago, descreveram a nova espécie na última edição da revista científica argentina “Mastozoología Neotropical”. O animal faz parte de uma colheita muito maior de espécies na Reserva Biológica de Manu (sul dos Andes peruanos): três anos de pesquisa lá revelaram um total de 11 outras espécies, entre gambás, morcegos e roedores.

O nome científico do bicho, com pêlo marrom espesso e sedoso e tamanho próximo ao de um esquilo, é Isothrix barbarabrownae. Ele faz parte do grupo dos torós, roedores que normalmente são escaladores e vivem entre árvores e trepadeiras da floresta amazônica. Aparecem tanto nas terras baixas amazônicas do Brasil quanto na mata atlântica, mas a nova espécie foi achada num habitat de altitude superior a 2.000 m.

O único espécime que os pesquisadores conseguiram coletar até agora foi abatido por um tiro certeiro de espingarda de Patterson (é a prática comum entre os cientistas que descrevem novas espécies, porque sacrificar o animal permite uma análise morfológica detalhada). Nem os moradores da região conheciam o bicho. Agora, eles esperam conseguir mais exemplares para elucidar seus hábitos e sua história evolutiva.

Foto: Divulgação 
Divulgação
Pesquisadores seguram animal recém-descoberto para fotografá-lo

 


Dragoa virgem tem filhotes

Flora, um dragão de Comodo fêmea que nunca se acasalou ou mesmo conviveu com um macho, tornou-se mãe e pai de cinco filhotes, nesta semana, afirmaram cientistas britânicos na quarta-feira (24).

Os pesquisadores anunciaram em dezembro, na revista "Nature", que Flora havia fertilizado seus ovos sozinha, sem a contribuição de qualquer macho, em um processo conhecido como partenogênese ou "nascimento virgem".

"Quando o primeiro dos bebês saiu do ovo, não sabíamos se deveríamos dar uma xícara de chá para Flora ou dividir com ela um charuto", afirmou Kevin Buley, curador do zoológico Chester Zoo, na Inglaterra, onde vivem o animal e sua cria. Flora e seus filhotes passam bem.

Outras espécies de lagarto podem fertilizar seus próprios ovos por meio da partenogênese, mas Buley e sua equipe disseram que essa era a primeira vez que o processo acontecia com dragões de Comodo, os maiores lagartos do mundo. Dois ovos fertilizados continuam na incubadora do zoológico.

Os filhotes de Flora mediam entre 40 e 45 centímetros e pesavam até 125 gramas quando saíram dos ovos. Eles estão sendo mantidos em uma área especial do zoológico, com uma dieta à base de grilos e gafanhotos.

"Ainda não nos decidimos sobre quais serão os nomes deles. Como os dragões de Comodo podem viver até 40 anos de idade, queremos dar-lhes os nomes propícios", acrescentou Buley.
(Um dragão de Comodo pode alcançar mais de 3 m de comprimento e cerca de 150 kg quando adulto. )